A mensagem de Jesus era de amor e compaixão, contudo não há nada de amoroso ou misericordioso nas fazendas de criação intensiva e matadouros, onde animais vivem vidas miseráveis e morrem mortes violentas, sangrentas. Jesus ordena bondade, misericórdia, compaixão, e amor por toda criação de Deus. Ele ficaria horrorizado pelo grau de sofrimento que inflingimos nos animais a fim de entregarmo-nos ao nosso gosto pela carne deles.
Os cristãos têm escolha. Quando nos sentamos para comer, podemos aumentar mais o nível de violência, sofrimento, e morte no mundo, ou podemos respeitar a criação Dele e trabalhar pela paz.
"Animais são criaturas, não propriedade humana, nem utensílios, nem recursos ou bens, mas sim preciosos seres na visão de Deus... Cristãos cujos olhos estão fixos no horror da crucificação estão numa posição especial para compreenderem o horror do sofrimento inocente. A Cruz de Cristo é a absoluta identificação de Deus com os fracos, os sem poder, e os vulneráveis, porém mais que tudo, com o sofrimento desprotegido, indefeso, inocente."
Jesus é amor e misericórdia na forma humana, e há fortes evidências de que era um vegetariano. Por exemplo, na época de Jesus, o sacrifício animal era uma desculpa para os seres humanos comerem carne animal, e Jesus objetava os sacrifícios animais a cada chance. Ele expulsou aqueles que vendiam animais para sacrifício e consumo para fora do templo, instituiu o batismo no lugar dos sacrifícios animais, e disse que Deus "requer misericórdia, não sacrifício" e eliminou os sacrifícios animais completamente na Ultima Ceia (uma refeição de Páscoa vegetariana). Deus criou cada animal com a capacidade de sentir dor e sofrimento. Mas nas granjas de criação intensiva de hoje, os animais têm os chifres e bicos arrancados e são castrados, tudo sem anestesia. A fim de maximizar os lucros, são amontoados juntos no menor espaço possível. A maioria fica confinada num espaço tão pequeno que nem conseguem se virar. Muitos nunca vêem a luz do dia ou sentem a terra ou a grama sob seus pés. Finalmente, são transportados em caminhões sem alimento ou água, sujeitos aos extremos de temperatura do clima, rumo a uma morte aterrorizante e infernal.
Uma dieta vegetariana é bom para nossa saúde e poupa inimaginável sofrimento e violência aos animais. Lembre-se: Assim como fazemos aos menores, fazemos a Ele.
O coração desta campanha é o chamado de Jesus pela misericórdia e compaixão, e como os seres humanos tratam animais. Não há nada de misericordioso ou compassivo em apoiar indústrias que confinam, torturam e matam as criaturas de Deus, sem maior motivo do que o gosto que as pessoas adquiriram por carne.
A evidência de que Jesus e seus primeiros seguidores eram vegetarianos é forte. Textos eloquentes de muitos líderes pioneiros da Igreja dizem, conforme citação de São Jerônimo: "Jesus Cristo, que apareceu quando se cumpriu o tempo, novamente reuniu o final com o princípio, de modo que não é mais permitido que nós comamos carne animal."
Considerando a preponderância dos santos vegetarianos, seria esquisito se Jesus não fosse um vegetariano.
Na verdade, não existem escrituras nas quais Jesus coma carneiro, o qual certamente teria comido na Páscoa se não fosse vegetariano. Havia muitos judeus vegetarianos que se baseavam na fé na época de Jesus, assim como existem até hoje em dia. Os não-vegetarianos comiam carneiro na páscoa, mas os vegetarianos só comiam pão sem levedura, conforme, ao que parece, fazia Jesus.
Mais de oito bilhões de animais são assassinados a cada ano para alimento só nos Estados Unidos. O fim deles é traumático e segue-se a uma jornada aterrorizante e quase sempre dolorosa. Cada um desses animais é capaz de sentir dor e sofrimento, assim como gatos, cachorros e outros animais, e de fato, assim como nós sentimos.
Certamente, os Cristãos devem seguir o misericordioso Cristo sendo caridosos para com os animais, e não há nada de compassivo no modo como os animais são criados e vendidos para virarem comida hoje em dia. Como fazemos aos menores, estamos fazendo a Ele.
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Sabendo do um grande desejo de Srila Jiva Goswami ter uma Deidade, Srila Rupa Goswami pessoalmente esculpiu uma, instalando-a como oferenda; uma pequena Deidade de Krishna denominada Damodhara, dando para seu discípulo Srila Jiva Goswami. Na sua juventude, Srila Jiva Goswami mestrou-se em sânscrito, e posteriormente ele aperfeiçoou o seu conhecimento na filosofia Vaishnava, sobre a misericordiosa tutelagem de Srila Rupa e Sanatana Goswamis. Após o desapareciemtno de Srila Jiva Goswami ele tornou-se um Vaishnava Acharya. Srila Jiva consolidou e comentou elaboradamente os trabalhos de seus tios; Srlia Rupa e Sanatana Goswami. Ele escreveu impressionantes meio-milhão de versos em Sânscrito, baseados em autenticas escrituras védicas, tendo em vista provar de modo conclusivo a filosofia e os ensinamentos de Srila Chaitanya Mahaprabhu, como sendo a essência da sabedoria védica, e a perfeição da religião.
Estando muito agradado com Gopala Bhatta Goswami, devido ao seu serviço sincero e devoção, Sri Chatianya Mahaprabhu iniciou-o, e orientou-o para ir a Vrindavana, após o desaparecimento dos seus pais, e ali realizar Bhajans e escrever. Com trinta anos, Gopala Bhatta Goswami foi para Vrindavana, e ficou muito desapontado devido ao fato de ter se perdido de Sri Chaitanya Mahaprabhu. Vindo a saber disso, Chaitanya enviou seu assento pessoal bem como ropas como um presente para Gopala Bhatta Goswami. Após o desaparecimento de Mahaprabhu, Gopala Bhatta sentiu um intenso sentimento se separação do Senhor. Para aliviar Seu devoto, o Senhor instruiu Gopala Bhatta em sonho: “Se queres ter um Darshana Meu, então viaje para o Nepal”.
Srila Raghunatha Bhatta Gosvami ficou conhecido como o Kirtana Acharya. Enquanto viveu brevemtente em Jagannatha Puri, ele agradava o Senhor Chaitanya cozinhando para Ele, bem como pela sua atitude humilde, e realizando excelentes Kirtanas. Seguindo o pedido de Sri Chaitanya, Raghunatha Bhatta foi para Vrindavana, e tornou-se um intimo amigo se Srila Rupa Goswami, quem ele agradava recitando cada verso do Srimad Bhagavatam em três diferentes formas sonoras e melodiosas. “Ele jamais falou trivialidades ou de coisas mundanas, mas sempre se ocupava em ouvir sobre Krishna nas vinte e quatro horas do dia. Srila Raghunatha Bhatta Goswami jamais disse qualquer blasfêmia contra algum Vaishnava. Mesmo quando estava sendo criticado, ele costumava dizer que todos os Vaishnavas estao engajados no serviço do Senhor, então não se deve pensar em suas faltas” (CC, AdiLila, 10;158).
Srila Raghunatha das Gosvami fora filho de um homem muito rico, mas desde sua infância não demonstrava atração pelo mundo material. Tendo escutado os passatempos do Senhor Krishna – Lilas – do coração puro de Sri Haridas Thakura, isso o auxiliou para receber a misericórdia de Sri Chaitanya em Santipur. Ansioso para juntar-se ao Senhor Gauranga, Raghunata saiu várias vezes de sua casa. Vendo seu insucesso nas suas tentativas, o Senhor Chaitanya disse, “Raghunatha, seja paciente, viva na sua casa e aceite a gratificação dos sentidos num espírito de renunciação. Externamente ocupe-se nos afazeres do mundo, enquanto internamente cultive intenso apego aos pés de lótus de Sri Krishna. Pela misericórdia do Senhor Krishna, muito em breve irás juntar-se a Mim”.
Sri Rupa e Sri Sanatana foram perfeitos estudiosos, tendo sido treinados por Vidyacachspati, o irmão do grande Sarvabhauma Bhattavarya (quem conviveu pessoalmente com Sri Chaitanya). O rei Hussain Shah, o governador de Bengala, ficou sabendo das extraordinárias qualificações de Sri Rupa e de Sri Sanatana, então os queria em seu governo. Devido ao temor dos muçulmanos, eles foram então forçados a aceitar o serviço de governo. Quando Sri Chaitanya visitou Ramakeli Ele se encontrou com os dois irmãos e disse, “Meus queridos Dabhir Khas e Sakara Malika, vocês dois são meus antigos servor. De hoje em diante seus nomes serão Rupa e Sanatana Goswami. Não tenham medo de nada; nascimento após nascimento vocês têm sido meus servos eternos. Eu os asseguro que Krishna irá muito em breve libertar vocês”. Sri Chaitanya ordenou Srila Rupa e Srila Sanatana Goswamis para irem para Vrindavana, e então realizar quatro serviços, a saber:
